Texto bastante interessante sobre a relação entre as relações do nosso planeta. Fala sobre o veganismo a partir de uma perspectiva anarquista e vice-versa, apesar de estes serem meros rótulos que, na minha opinião, assim como quaisquer outros rótulos, muitas vezes mais atrapalham que ajudam, mais confundem que elucidam, mais enclausuram que libertam. Porém, como às vezes temos de usá-los, e como para sair é preciso entrar, aqui eles estão.
Antes, preciso dizer que não concordo com o apoio promovido aos Alfs (Animal Liberation Front) contido no ensaio, e não entendi muito bem a razão, já que o texto possui um caminho totalmente oposto a essa questão, frisando por diversas vezes a revolução interna e a oposição às guerras - ver capítulos Violência no cotidiano e Alienação no cotidiano, que falam das dicotomias artificiais criadas pelos produtores de guerras e também dos ciclos e respostas concernentes de nossas ações. Sendo assim, uma guerrilha não deixa de ser um subtipo de guerra, a qual gerará uma reação, por muitas vezes desonesta, já que esta é a chance que muitos esperam de poderem pintar o abolicionismo animal como um movimento perigoso, ou então irracional, de forma a nublar o debate justo e compromissado e assim manterem a ordem vigente e padrão. No entanto, o caminho é outro. O caminho é o fim - da escravidão animal e de qualquer atitude-pensamento que promova tais escolhas.
Outra colocação que quero fazer sobre o ensaio é que a questão do aborto (embutida na versão adaptada do texto) é preciso ser debatida e não simplesmente defendida como certa em qualquer situação, tal como soou-me. Passado esses poréns, "deixo-lhe" prosseguir:
> Libertação Animal e Revolução Social
Por Brian A. Dominick, 1997
idéias, textos, poesias sob(re) a mente
"[...] sussuro sem som, onde a gente se lembra do que nunca soube," G.R.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Libertação Animal e Revolução Social
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grande afinação, Loan :D
ResponderExcluir"apesar de estes serem meros rótulos que, na minha opinião, assim como quaisquer outros rótulos, muitas vezes mais atrapalham que ajudam, mais confundem que elucidam, mais enclausuram que libertam. Porém, como às vezes temos de usá-los, e como para sair é preciso entrar"
Rodrigo