terça-feira, 17 de maio de 2011

Tudo é um acorde

Hoje li uma manchete na internet cuja chamada dizia que as pessoas se apaixonam pela música da mesma forma com que são atraídas para o "sexo, drogas, jogo ou comida saborosa". Há alguns anos atrás, fiz a experiência de "viver apenas de som". Todos os dias ao amanhecer, eu colocava o fone de ouvido e ouvia cinco minutos da minha música predileta. O resto do dia não comia mais nada. Tá bom, um suquinho de leve eu tomava. Resultado: até hoje nunca mais me alimentei - e tô vivo - ainda. Virei um acorde.

Brincadeiras à parte, gostei do artigo. Quem nunca pegou uma música e ficou repetindo-a, ouvindo-a, como se estivesse viciado na peça? Se levarmos em realização que os objetos vivos* estão em constante estado de vibração desde as suas moléculas mais pequenas até as maiores - e que cada estado de vibração possui uma frequência específica que interage com o resto todo produzindo os diversos tipos de harmonia - e se colocarmos um pouquinho de poesia nessa estória tremenda - então o universo inteiro é um grande acorde. Aliás, uma música, ou uma sinfonia.



*existe um objeto morto?

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