Hoje li uma sentença interessante na apostila "Por uma vida melhor", cujo conteúdo foi alvo de uma grande polêmica recentemente:
"O falante, portanto, tem de ser capaz de usar a variante adequada da língua para cada ocasião."
Concordo com isso. No dia-a-dia falamos várias frases com erros de concordância e nem realizamos. A própria frase Te amo, tão popular entre nós, se fosse colocada corretamente, ficaria Amo-te. Poucos usam essa expressão. Então por que não assumirmos (esse amor) e abraçamos a língua? Para cada ocasião, usamos um dialeto diferente. Em uma entrevista de emprego (dependendo da empresa) você não vai de bermuda e chinelo. Em outros lugares, no entanto, nem entrevista tem. Porque não tem emprego. Ou porque é autônomo, é free lancer, ou faz bico.
Cada lugar é um lugar. Dependendo da prioridade, fica a seu critério agir conforme os costumes locais ou não. Na escola ensina-se a língua culta e isso é correto. Culto ao culto? Culto ao popular e popular ao culto, mas a escola da vida nunca precisou de apostila, nem de professores. Sodoma, símbolo bíblico da transgressão de valores, construiu-se sem a ajuda ou aprovação de ninguém. Como diria o popular, ensinar o padre a rezar?
O padre já sabe, no entanto alguns insistem em querer ensiná-lo. Não é o caso dessa apostila, que parece apenas ter mencionado as outras formas de se escrever.
idéias, textos, poesias sob(re) a mente
"[...] sussuro sem som, onde a gente se lembra do que nunca soube," G.R.
domingo, 29 de maio de 2011
Quem somos nozes?
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