segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Tablet mais barato do mundo no Brasil

12 de dezembro de 2011| 22h22

A empresa que fabrica o Aakash na Índia por vir para o Brasil atraída pelos benefícios da isenção fiscal
Estudantes exibem o ‘Aakash’. FOTO: Parivartan Sharma/Reuters
SÃO PAULO – A DataWind, fabricante do tablet apontado como o mais barato do mundo, pode vir para o Brasil a fim de produzir o aparelho fazendo uso dos benefícios das leis de isenção fiscal. A empresa tem fábricas na Índia onde produz, com subsídio do governo, o tablet UbiSlate ou “Aakash”, voltado especialmente para atender estudantes. O modelo mais simples é vendido por 2.500 rupias indianas (cerca de R$87) e o modelo UbiSlate 7, por 2.999 Rs (ou R$105).
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O modelo “Aakash” – “céu” em hindi – vem com Android 2.2, possui WiFi e bateria de 2.100 mAh; enquanto o “UbiSlate 7″, que deve chegar no mercado internacional em janeiro de 2012, vem com Android 2.3, WiFi, bateria de 3.200 mAh e pode também funcionar como celular.
“Os ricos têm acesso ao mundo digital, os pobres e comuns têm sido excluídos. O Aakash terminará com a divisão digital”, disse o ministro das Telecomunicações e da Educação, Kapil Sibal, à Reuters na época em o país recebia 100 mil unidades do aparelho destinados a estudantes.
O governo brasileiro já havia demonstrado interesse em um projeto educacional semelhante, fornecendo esse tipo de equipamento para as escolas públicas do País até 2012. Ao G1, o presidente da empresa, Suneet Singh Tuli, afirmou que o Brasil tem interesse em subsidiar a produção local de tablets mirando no público estudantil.
Além do Brasil, o executivo disse ao portal que outros países como Tailândia, Trinidad e Tobago, Turquia, Egito, Panamá e Sri Lanka
também estavam dialogando com a fabricante pelo produto e por projetos semelhantes.
A empresa aposta na receita oriunda também do sistema operacional (software) e não só do aparelho (hardware). A DataWind consegue o barateamento por causa de uma estrutura diferenciada dos seus tablets, que transfere o processamento para um mecanismo baseado na nuvem, ou seja, através de servidores. O presidente diz ainda que, por isso, o custo de produção chega a ser menor do que o das fábricas chinesas.
Fonte: Estadão

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